sábado, 5 de fevereiro de 2011

caléndario escolar 2011



            

      Calendário Escolar Padrão 2011




tivCidaJORNADA PEDAGdes
Período
JORNADA PEDAGÓGICA
1 a 4 DE FEVEREIRO
Início do Ano Letivo
07 de março fevereiro
Recesso carnaval
04  9 de março
Recesso de Semana Santa
21  a 24 de abril
Recesso Junino
22 de junho a 03 de julho
Término do Período Letivo
07 de dezembro
Total de Dias Letivos
200
Resultados Parciais do Rendimento Escolar dos Alunos
09 de dezembro
Estudos de recuperação e Avaliação Final
12 a 21 de dezembro
Entrega das Atas dos Resultados Finais
22 de dezembro de 2011
.                                                         
                      



         Quadro Letivo
Mmeeses
Período
N° de Dias Letivos
Sábados Letivos
MESES
PERIODO
Nº DIAS LETIVOS
SABADOS(data)
Fevereiro
07 a 28
16
12
Março
21 a 31
19
26
Abril
01 a 29
19

Maio
02 a 31
22

Junho
01 a 21
15

Julho
04 a 29
20

Agosto
01 a 31
22
-
Setembro
01 a 30
21
-
Outubro
03 a 31
19
-
Novembro
01 a 30
20
-
Dezembro
01 a 07
05

Total

198
02
.:





                



                Distribuição das  Unidades
Unidade
Período
Nº de Dias Letivos
1a
07/02 a 19/04
50
2a
20/04 a 12/07
50
3a
13/07 a 30/09
56
4a
03/10 a 07/12
44
Total

200


















.: Feriados e Dias Santificados
Mês
Dia
Comemoração

Março
21
Paixão de Cristo


Março
 08
21
  
   22
 

Carnaval

Dia Internacional contra a Discriminação Racial

Dia Mundial da Água

Abril
     19
     21
     22
     28
Dia do Indio
Tiradentes
Paixão de Cristo
Dia da Educação

Maio
01
        Dia do Trabalho

Junho
05
23
24
26
        Dia Mundial do Meio Ambiente
        Corpus Christ
        São João
        Dia Internacional de combate às    Drogas

Julho
02
          Independência da Bahia

Agosto
11
12
          Dia do Estudante
          Dia do Folclore

Setembro

07


Independência do Brasil


Outubro

12
15
28
29

Nª Senhora Aparecida
Dia do Professor
Dia do Funcionário Público
Dia Nacional do Livro

Novembro
02
15
20
Finados
Proclamação da República
Dia Nacional da Consciência Negra

Dezembro
08
10
25
Nª Senhora da Conceição/Dia da Família
Dia da Declaração dos Direitos do Homem
Natal


08
25

Nossa Senhora da Conceição
Natal

sábado, 18 de dezembro de 2010

Plano de Ação – Revitalização Conselho Escolar

Plano de Ação – Revitalização Conselho Escolar
Por Manoel Augusto Miranda Dourado [1]

           O Conselho Escolar do colégio estadual Idalina da Silva Dourado está passando pela Revitalização, pois o que existe não funciona adequadamente, as reuniões são realizadas somente com o pedido da direção da escola quando necessário.
objetivos:
  •   Revitalizar o conselho escolar do Colégio Estadual Idalina da Silva Dourado;
  • Construir a cultura de participação e presença da comunidade na unidade escolar. 
Justificativa
           O momento histórico que estamos vivendo nos permite sonhar com uma escola democrática, aberta, onde a participação da comunidade é constante, todos se sintam responsáveis pelo bom andamento e o sucesso escolar seja a bandeira comum.
         A dificuldade de participação pode-se explicar pela falta de uso desta prerrogativa, pois, em tempos de ditadura proibia reuniões, assembleia presença de grupos em escolas e sindicatos e conselhos. E depois  desta longa jornada sem a participação popular estamos aprendendo usar e valoriza esta pratica democrática.
           Hoje sentimos e às vezes não entendemos o porquê da ausência  dos pais nas unidades escolares, mas continuamos na lutar para que estas comunidades façam o exercício da participação ativa, e a escolar e o lócus onde este exercício deve ser trabalhado para construção da democracia participativa e emanicipadora.           Concordamos que os conselhos escolares poderão ser usados  como instrumentos  para implementação da democracia representativa[2], pois podem ser regidos pelos princípios da autonomia, transparência e comprementidos  com a construção da escola cidadã.  Freire diz de forma brilhante:
Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.    (Freire)
           A democracia pressupõe participação interesse comum, decisões colegiadas e freire nos convoca a fazer   este exercício. A eleição para dirigentes escolares foi também um momento impar, pois permitiu que toda comunidade se movimentasse e participasse de forma ativa.
As eleições diretas para diretores, historicamente, têm sido a modalidade considerada mais democrática pelos movimentos sociais, inclusive dos trabalhadores da educação em seus sindicatos. Mas ela não está livre de uma grande polêmica. A defesa dessa modalidade vincula-se à crença de que o processo conquista ou retoma o poder sobre os destinos da gestão. A eleição direta tem sido apontada como um canal efetivo de democratização das relações escolares. Trata-se de modalidade que se propõe valorizar a legitimidade do dirigente escolar como coordenador do processo pedagógico no âmbito escolar. (Oliveira p. 6)

           A eleição para o Conselho escolar veio em boa hora, pois o mesmo precisava ser revitalizado, creio que com o novo grupo a motivação volte contando com a gestão sempre atenta para não deixar morrer o entusiasmo.  

O conselho escolar Fundamentação teórica, marco legais;
           A educação brasileira passa pela organização de espaços colegiados se realiza em diferentes instâncias de poder:
        Conselho Nacional;
        Conselhos Estaduais;
        Conselhos Municipais;
        Conselhos Escolares
A gestão de sistema implica o ordenamento normativo e jurídico e a vinculação de instituições sociais por meio de diretrizes comuns.

“A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada escola. (Brasil 2004 vol. 5. p. 25)

           A constituição de 1988 em todo seu art. 206 traz teor a importância da gestão democrática 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei.
           Há ainda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB: No art. 3º, no Art 14 e no art. 17; Plano Nacional de Educação (PNE) - aprovado como Lei n. 10.172. Estas leis fortalecem a ideia da gestão colegiada.
           Os Conselhos Escolares são compostos pela direção da escola (membro nato) e representação dos estudantes, dos pais ou responsáveis pelos estudantes, dos professores, dos trabalhadores em educação não-docentes e da comunidade local.
Revitalização do Conselho Escolar
Ação
Responsável
Envolvidos
Cronograma
Produto/Instrumento/Evidencia
Convocação de reunião para discutir o conselho escolar

Direção da UE

Conselho escolar e Gestão

13/10

Convite para a reunião
Formação da comissão eleitoral
Gestor e presidente do colegiado em exercício
Todos
29/10
Convite para a reunião
Realização da eleição
Comissão eleitoral
Todos
10/12
Cédula de votação
Revitalização do Conselho Escolar
Direção e Conselho Escolar
Toda a comunidade escolar
A partir da posse  do conselho em fevereiro de  2011
A vontade de todos que o conselho funcione de acordo com o desejo de todos

           Esperamos que com a revitalização do Conselho Escolar haja o cumprimento das seguintes atribuições:
  • Reuniões periódicas (reunião mensal de acordo com a SEC: secretaria estadual da educação) com pauta previamente distribuída aos conselheiros
  • Após as reuniões: Os conselheiros devem convocar novamente os segmentos que representam para informar a respeito das decisões tomadas
  • Assembléias-gerais, que contam com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar (soberanas nas suas decisões)
  • Tanto as assembléias quanto as reuniões do Conselho Escolar devem ser realizadas com a presença da maioria dos representantes, (De acordo com a SEC Mais de 50% do conselho) sendo todas as discussões, votações e decisões registradas em atas, que serão lidas, aprovadas e assinadas e colocadas à disposição da comunidade escolar.  (Sales, Slides 7e 8)
           A gestão escolar democrática, ativa, participativa com ênfase na representatividade dos seguimentos é o caminho para o envolvimento buscando a educação de qualidade como direito e dever de todos

 
Referencias 

Albuquerque Jader, Sales Kathia.  Slides. Conselhos Escolares. http://moodle3.mec.gov.br/ufba/course/view.php?id=31 Acesso em 18 dez 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB, CEAD, 2004 vol. 5. p. 25.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394/96. Disponível em: < http://www.mec.gov.br/legis/default.shtm >. Acesso em: 17 dez. 2010.

DOURADO, Luiz; COSTA, Messias. Escolha de dirigentes escolares no Brasil. Relatório de Pesquisa. Brasília: ANPAE; Fundação Ford; INEP, 1998. (Série estudos e pesquisas, caderno 4). www2.ifrn.edu.br/ppi/lib/exe/fetch.php?media=textos:04... - html>. Acesso em 18 dez 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa Editora Paz e Terra. Coleção Saberes. 1996 36ª
Ediçãohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_representativa acesso em 18 dez 2010.
Oliveira, João Ferreira, Moraes, Karine Nunes de Dourado, Luiz Fernandes. Gestão escolar democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação de Artigos científicos disponível em http://moodle3.mec.gov.br/ufba/mod/resource/view.php?id=2663 html >. Acesso em 18 dez 2010.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. Campinas/SP: Autores Associados,1997.






[1] Pós-graduando  em Gestão escolar  pela universidade  Federal da Bahia
[2] Democracia representativa é o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para "representar" um povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em "nome do povo". Os "representantes do povo" se agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembleia da República